RESUMO Este estudo avaliou a capacidade anti-helmíntica in vivo do extrato aquoso de folhas de C. mollis, administrado por via oral em caprinos naturalmente infectados com nematódeos gastrintestinais. Para isto, os animais foram aleatoriamente distribuídos em três grupos (grupo não tratado, grupo controle tratado com doramectina (1mL/50 kg de peso corpóreo) e grupo tratado com o extrato aquoso de C. mollis (2,5mg/ kg de peso corpóreo). Amostras de sangue e fezes foram colhidas de cada animal nos dias 0 e 30 após o tratamento para verificar parâmetros imunológicos e parasitológicos. Uma redução significativa na oviposição (61,1%) e um aumento dos níveis de IgA e eosinófilos foram observados no grupo tratado com o extrato aquoso, em comparação aos grupos controle (não tratado e tratado com doramectina). Considerando que nematódeos gastrintestinais de pequenos ruminantes causam perdas econômicas ao nível mundial, devido ao custo e à resistência aos anti-helmínticos disponíveis, além do efeito residual nos derivados animais para consumo humano, os extratos vegetais apresentam-se como uma fonte alternativa de anti-helmínticos. Assim, Cratyliamollis Mart. ExBenth é uma planta usada no semi-áridodo Nordeste brasileiro para tratardoenças e como forragem. Portanto, os resultados indicaram o potencial anti-helmíntico do extrato, embora mais estudos sejam necessários para validar seu uso para fins terapêuticos.

SUMMARY The present study assessed the in vivo anthelmintic activity of the C. mollis leaf decoction extract when administered orally to naturally infected goats with gastrointestinal nematodes. To this, animals were randomized into three groups:non-treated, control (treated with doramectin 1mL/50 kg b.w.) and C. mollis extract treated groups (2.5mg/kg b.w.). Blood and faecal samples were collected from each animal at day 0, and 30th day posttreatment to monitor immunological and parasitological parameters. A significant faecal egg reduction (61.1%) and an increase in IgA and eosinophils levels were observed in the C. mollis extract treated group, in comparison to the untreated and doramectin groups. Considering that gastrointestinal nematode infections in small ruminants are serious problems in the world, causing economic losses worldwide, associated to high anthelmintic cost, resistance to available anthelmintics and residue problems in meat and milk for human consumption, the plant extract use is an area of interest to search new anthelmintic agents. Thus, Cratyliamollis Mart. Ex Benth, an important medicinal plant from Brazilian Northeast semiarid region, is used to treat different types of diseases, and as forage supplementation. Therefore, the data indicated the potential anthelmintic activity of C. mollis extract; further research is thereby warranted to assess its value for therapeutic purposes.

O estado fisiológico de um fruto está intimamente relacionado com a maturação dos frutos e das condições climáticas durante a fase de crescimento, quando o fruto apresenta mudanças que vão desde a cor, textura e sabor. O amadurecimento do fruto pode envolver uma série complexa de reações bioquímicas, com alteração nas atividades enzimáticas, fenóis, taninos, ácido ascórbico. Foram estudadas a atividade de enzimas (carboximetilcelulase, poligalacturonase, pectina liase), a concentração total de compostos fenólicos, o teor de taninos condensados e a concentração de vitamina C em cinco estádios de maturação do fruto jamelão. Alteração significativa foi observada entre os estádios de maturação. Os compostos fenólicos foram maiores no estádio verde (705.01 ± 7.41). A maior concentração de taninos foi encontrada no estádio Verde/Roxo (699.45 ± 0.22). Os resultados mostraram que o ácido ascórbico varia significativamente de 50.81 ± 1.43 para 6.61 ± 1.04 mg.100 g-1 de polpa durante a maturação. A atividade específica de pectina liase foi maior no estádio verde (1531.90 ± 5.83). A atividade específica da enzima poligalacturonase foi maior na fase madura (1.83 ± 0.0018). A atividade específica da carboximetilcelulase foi maior na fase madura (4.61 ± 0.0024). O baixo teor de ácido ascórbico presente nos frutos de jambolão mostram que esta não é uma boa fonte deste nutriente, no entanto, outras características podem tornar os produtos de jambolão interessantes para consumo.

The physiological state of a fruit is closely related to ripening and climatic conditions during the growing period when the fruit undergo changes in color, texture, and flavor. The ripening of the fruit can involve a complex series of biochemical reactions with alteration in enzymes activities, phenols, tannins, and ascorbic acid. The activity of enzymes (carboximethylcellulase, polygalacturonase, and pectinlyase), the total concentration of phenolic compounds, condensed tannins, and vitamin C in five stages of maturation were studied. Significant changes were observed between the maturity stages. The phenolic compounds were higher at green stage (705.01 ± 7.41); tannins were higher at green/purple stage (699.45 ± 0.22). The results showed that the ascorbic acid levels of the pulp varied significantly from 50.81 ± 1.43 to 6.61 ± 1.04 mg.100 g-1 during maturation. The specific activity of pectin lyase was higher at green stage (1531.90 ± 5.83). The specific activity of polygalacturonase was higher at mature stage (1.83 ± 0.0018). The specific activity of carboximetilcelulose was higher at ripe mature stage (4.61 ± 0.0024). The low ascorbic acid content found in jambolan fruit indicates that this fruit is not a rich source of this nutrient; however, other characteristics can make jambolan products fit for human consumption.

Zeolite catalysts have been extensively used in petroleum refining and the chemical industry although they are deactivated by coke deposition. In order to find the best condition to avoid deactivation, the coke formation on H-mordenite was studied in this work. The coke was produced during benzene transalkylation with C9+ aromatics, under several reaction conditions. It was found that hydrogenated coke was produced in all samples without affecting the selectivity of toluene and xylene formation. This is explained in terms of the mordenite structure and the presence of hydrogen.